Hoje ninguém olha nos meus olhos, porque eles são um caminho sem volta, são um abismo rumo à infinitude de todas as minhas esperas.
Hoje não tenho janelas nem alma, e minha fuga são todas as manhãs incertas e noites ímpares.
Hoje sou tão real que me doem os olhos, acostumados a doces enganos pueris.
A realidade é um instante muito doloroso que tropeça às vezes no engano que é a vida. Mas é só um instante. Abracadabra!
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