5.3.10

Cartas ao tempo. (11ª)


Um lugar qualquer, 05 de março de 2010.

Escrevo agora aquela carta pendente, cuja composição ficou postergada no tempo.
Minhas cartas não possuem destinatário. Em verdade, nunca possuíram. Foram cartas ao tempo, ente abstrato. Cartas com identidade de remetente e destinatário. Cartas a mim própria, à minha solidão por vezes povoada.
Escrevo esta última, para não me deixar sem resposta.
E devo dizer que esta é a minha mais verossímil composição, a que eu melhor me expressei, com toda a plenitude do que sou.
Vou começar:

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